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segunda-feira, outubro 30, 2006 |
Harold and Maude |

Há uns tempos fiz um destaque deste filme na rubrica Trailers em rewind. Algo cativou a minha atenção e, simplesmente, tive de ver o filme. O filme começa com um dos sucessivos falsos suícidios de Harold. Um rapaz desligado do mundo que procura, perto da morte, alguma compreensão em relação à dor que sente. Um jovem que começa a tornar-se adulto, mesmo que nunca deixando envelhecer o seu ar de criança de 10 anos de idade. O seu passatempo preferido é (para além dos imaginativos suicídios), assistir a funerais de pessoas que nunca conheceu. Num desses funerais conhece Maude. Um senhora incomum, que partilha o mórbido gosto por velórios de pessoas anónimas. Cedo, Harold and Maude, descobrem que partilham uma visão única da vida. Agradavelmente bizarra. Uma visão que só eles entendem. São duas almas sem idade, sem tempo ou espaço. Descobrem-se para além da vista e, nessa conquista, originam uma das mais honestas histórias de amor do cinema. Filmado com a destreza de um mestre, Hal Ashby, evoca a memória de Kubrick. A violência de Clockwork Orange (também um filme de 1971), o humor perverso de Dr. Strangelove (claramente retratado no personagem do tio de Harold), a banda sonora tão proeminente como em 2001: A Space Odissey. Porém, Hal Ashby consegue conjugar todas as suas influências e torná-las suas, originais, tocantes. Sem dúvida, um clássico, Harold and Maude é uma ode à ressureição, ao amor impossível, à vida que ganha um novo sentido, ou um primeiro.

 Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 12:12  |
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domingo, outubro 29, 2006 |
Trailer para Notes on a Scandal |

Cate Blanchett e Judi Dench juntam-se neste thriller sobre obsessão e adultério. Duas interpretações que vão, sem dúvida, estar à altura. Pelo menos o trailer conseguiu arrebatar-me. Sai um Oscar para as senhoras do canto... |
posted by not_alone @ 11:40  |
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sábado, outubro 28, 2006 |
Se7en em BD |
Em vez da usual sequela (que, ainda assim, os estúdios cogitaram em fazer) O polícial de David Fincher, vai ter direito a um desenvolvimento, nos quadradinhos. Um série de 7 livros, que explicam a forma como John Doe matou as suas 7 vítimas. A primeira edição será sobre a Gula e tem esta magnífica capa:
Esperemos que esta grande ideia tenha uma edição no nosso país.Etiquetas: Notícias |
posted by not_alone @ 13:13  |
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quinta-feira, outubro 26, 2006 |
Posters e mais posters |
À falta de tempo para posts mais complexos, deixo-vos apenas uma selecção de posters de vários filmes (maioritariamente independentes) que vão estreando por esse mundo fora. Cliquem nas imagens para ver maior (agora sim, podem clicar que realmente aparece maior) vale a pena. Viva o IMP Awards!
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posted by not_alone @ 20:16  |
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segunda-feira, outubro 23, 2006 |
Marie Antoinette |

Sofia Coppola tem o dom da frescura.
Depois de The Virgin Suicides e Lost In Translation, a realizadora termina a sua triologia sobre a adolescência. Creio que tenho de sublinhar o facto de ser a adolescência vista de uma perspectiva muito feminina e que incide maioritariamente sobre a realidade das mulheres. Os filmes de Sofia Coppola são, portanto, românticos, irreverentes, agradaveis de olhar e ainda mais interessantes quando passamos as camadas exteriores e os desconstruímos a partir de dentro, tal como uma mulher.
Marie Antoinette (o filme, não a personagem), à primeira vista, parece uma menina fútil. Demasiado berrante e histérica, com as típicas manias da adolescência como gostar demasiado de sapatos e do rosa-choque. Mas, a verdade é que as cores berrantes e o ritmo acelerado inicial do filme são apenas um escape de uma menina ingénua a um mundo desconhecido. À flôr da pele tudo é fogaz, extravagante, só o tempo nos ensina a dualidade da vida. A faceta primária em que devemos aceitar (aliás, devemos abusar) o efémero, o inconsequente... e uma faceta posterior na qual somos confrontados com um rol de responsabilidades e oportunidades que nos levam a fazer escolhas diferentes das que faziamos até então.
Todos nós nos sentimos esmagados pela enormidade do mundo quando estamos a crescer. Os olhares reprovadores, todas as inconstantes fases de adaptação e de rejeição. Marie Antoinette não é um filme sobre a revolução francesa. Não é sequer um documentário sobre a vida dos últimos reis franceses. É uma biografia da pessoa que foi Marie Antoinette contada segundo um ângulo muito específico. A comparação que me surgiu imediatamente depois de ver o filme, foi com Last Days, de Gus Van Sant. Mais do que um documento preciso sobre a figura que retrata, é um filme que carrega o peso de um olhar crítico - e crítico sem ser no sentido pejorativo da palavra - o que à partida gera opiniões muito contrárias em relação à obra. Usando um cliché comum, ou se gosta ou se detesta.
Ainda assim, Marie Antoinette tem as suas falhas. O sopro final do filme fica a saber a pouco, restando a sensação de que alguns momentos podiam ter sido melhor explorados. Alguns assuntos são abordados e "despachados" com a mesma pressa com que surgiram, pouco explorados e, feitas as contas, podiam nem ter sido mencionados para começar.
Uma coisa é certa, Sofia Coppola continua a ser uma realizadora de peso. De um talento técnico impressionante e que, ao mesmo tempo, consegue passar um romantismo pessimista, perdido nestes tempos em que a felicidade vem em comprimidos. A realizadora rema contra a corrente e mostra como a dor é muito mais interessante do que qualquer outro artifício que simula a felicidade.

 Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 23:01  |
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sábado, outubro 21, 2006 |
The Departed |

É-me muito difícil fazer a crítica a The Departed sem ter em conta que é um remake de um filme que eu acho brilhante, Infernal Affairs. É também provável que grande parte das ovações (quanto a mim um pouco exageradas) que o filme tem recebido, sejam feitas por pessoas que nunca viram o original. Torna-se portanto impossível não comparar os dois, ainda mais, dada a proximidade temporal em que foram realizados.
Começando pelos pontos positivos, The Departed é um excelente trabalho de realização. Scorsese reacende a chama que vimos em The Goodfellas e consegue concretizar um trabalho entusiasmante. Mais do que isso, o realizador consegue ultrapassar todos os pormenores a mais, dispensáveis, e conta a história sem quebras, sem interrupções, cingindo-se ao que realmente interessa. Quanto a mim, um grande passo desde The Aviator e Gangs of New York que, mesmo sendo obras de qualidade inquestionável, arrastam-se e perdem-se no meio de assuntos que nada acrescentam ao todo.
A adaptação da história para a realidade americana é muito bem conseguida, demarcando-se totalmente da questão das tríades, que é fulcral em Infernal Affairs. Em The Departed estamos então no campo dos gangs, que Scorcese tão bem conhece. E isso é visível. A naturalidade com que uma mesma história consegue sobreviver em duas realidades diferentes é um excelente trabalho por parte do realizador. Há ainda um pormenor que achei particularmente interessante: A forma como este novo título se enquadra nesta nova versão é perfeita e explicada de forma algo subtil durante o filme.
Aqui há acção e alguma violência, suportados por um argumento ímpar e actores surpreendentes. Jack Nicholson é a vedeta na tela. Dificilmente desilude e, mesmo estando igual a si mesmo, tem um desempenho fortíssimo. Não se deixando facilmente ofuscar pelo génio de Jack Nicholson, surge Leonardo Dicaprio. Ainda com o seu eteno ar de adolescente mas, desta vez, com barba rija e alguns músculos. É frágil e ao mesmo tempo inquebrável. Desafia o espectador a tentar perceber se irá ganhar o seu lado de herói ou um outro mais obscuro. Facilmente para mim, afirmo que este é o melhor desempenho da sua carreira. Matt Damon tem alguns momentos de genialidade mas, infelizmente, não consegue carregá-los durante todo o filme. Mark Whalberg rouba todas as cenas em que surge acabando por ser, para mim, a maior surpresa do filme.
No lado negativo, Scorcese ambiciona pouco. Tendo em conta que é um remake esperava-se algo de maior dimensão. Enquanto Infernal Affairs nos dá uma imensurável cena de confronto entre os protagonistas no topo de um requintado arranha-céus, em The Departed temos de nos contentar com um enferrujado terraço no 4º andar de um prédio abandonado. Serve este exemplo para demonstrar como há preocupações diferentes com o aspecto visual do filme e como, quanto a mim, os olhos também comem, Infernal Affairs tem larga vantagem sobre a empoeirada paisagem de The Departed.
Finalmente, o controverso final. Controverso porque, não só Scorcese decidiu fazer uma coisa diferente do original como, ao tomar essa decisão, muda toda a moral do filme. Não me vou alongar muito mais porque não quero estragar a surpresa a ninguém mas, ainda assim, tenho de dizer que a sensação que este final me dá é a de que Scorsese tinha de pôr um factor surpresa. Uma forma de tornar o final imprevisível para todos, mesmo para aqueles que viram Infernal Affairs. O problema é que o faz sem dar particular atenção ao facto de que aquele final era perfeito. A única razão que vejo para este final prende-se exactamente com o mesmo motivo porque alguém achou pertinente um remake de Infernal Affairs. Para reduzir todas as outras formas de expressão, a uma só: The All American Way

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posted by not_alone @ 17:00  |
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sexta-feira, outubro 20, 2006 |
Série da quinzena: Twin Peaks |
by Cristina Fragoso
Uma rapariga nua, enrolada num plástico. Cara exangue, olhos fechados, lábios brancos. Imagem que tira a respiração a qualquer um. Uma vila até ali insuspeita, noroeste dos EU, perto do Canadá, pessoas caseiras, vizinhos... um xerife que sabe mais do habitantes do que eles próprios. Como se a primeira descoberta não fosse chocante q.b... mais uma rapariga, esta ainda viva, mas queimada, destroçada, a vaguear... elementos suficientes para nos sentarmos a assistir ao género David Lynch?

Quem matou Laura Palmer? Questão que vagueia intermitentemente durante a série que estreou nos EU no princípio dos anos 90. O FBI chega ao set: Kyle MacLachlan, dá corpo (e bem) a um polícia com métodos pouco ortodoxos – corrijo – menos ortodoxos, que se refugia numa intuição transcendental pouco típica dos seus colegas de profissão: os seus questionários são uma mistura de sugestões de sonhos e visões. Particularidades: dorme com o seu colete anti-bala e engorda à custa de tartes e donuts, tudo isto acompanhado de feições cortadas à faca e traça enigmática. E a investigação começa. Não passa pela cabeça de ninguém que ao fim de não sei quantos episódios, se chegue à conclusão de coisa nenhuma. Isto se queremos de facto concluir o filme com a descoberta do verdadeiro assassino de Laura Palmer, a típica “Rainha do Baile de Finalistas”.

Mais do que a história da morte, a circunspecção de Dale Cooper, o silêncio, os relatórios feitos a alguém que não se vê, algumas personagens menos claras e mais simbólicas, a descoberta de segredos enterrados, terríveis, de infidelidades, mentiras, maus tratos... E a série evolui, no sentido perfeitamente claro. E repito, claro no universo de quem gosta de Lynch, para quem está disposto a não saber quem é que, de facto, matou a bonita rapariga. Tanta referência lateral, toques de cor em lugares insuspeitos, olhares cheios de significado, personagens tão simbólicas que temos que estar com muita atenção para perceber o que prenunciam, o que pretendem transmitir ou anteceder, com a sua passagem no écran.

Mas o tempo é cruel e começamos a ficar com menos paciência, começamos a achar que, com tanto avanço e recuo, a série se torna um yo-yo feito de simbolismos e se perde, no caminho.Porque já começámos a viver com aquelas pessoas, com aquela vila onde qualquer um de nós gostaria de visitar (viver). Começámos a venerar a imagem de um crime quase familiar, os personagens já saíram do écran e encontramo-los, com frequência, sentados ao nosso lado. Já saímos de casa e já nos cruzámos com aquele outro que vimos no café a comer uma das inumeráveis tartes. E então, uma das noites em que mais uma vez não perdemos a série de culto, começamos a mastigar e a pastilha deixa de saber ao sabor original.
Que me desculpem os adoradores de Lynch (ah e de Mark Frost, que me desculpe o co-realizador que ainda não o tinha mencionado)
Sem nenhuma espécie de pretensão esta dissertação passa pela rama da história, mais fundo nos símbolos talvez, mas tem um objectivo simples: vejam...
E remato com uma citação de Lynch
"I liked the idea of a continuing story that sucks you into a deeper world. But Laura Palmer's killer was never meant to be discovered. The mystery was meant to float permanently above the action. Once it got solved, something beautiful was lost." |
posted by not_alone @ 17:35  |
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segunda-feira, outubro 16, 2006 |
BSO: Dancer in the Dark |

A música de Björk, tal como os filmes de Lars Von Trier, não é muito consensual. Ou se ama ou se odeia. O que não se pode deixar de valorizar é a originalidade como ambos se apresentam. Quando o realizador pensou o músical Dancer in the Dark pela primeira vez, Björk já estava na sua ideia. Ela era a actriz para este papel e caso não o aceitasse, o filme não seguia para a frente. Depois de o ver, percebe-se o porquê.
Singulares na forma e no conteúdo, as músicas de Selmasongs, são épicos que libertam em nós a esperança de algo melhor. Incorporam-nos no mundo de Selma e fazem dos dela, os nossos sonhos. Mas, por outro lado, têm um lado mais negro, de uma inerente fatalidade inevitável.
Selma cria as suas músicas e nós conseguimos revê-la nelas. Seja na euforia de Cvalda, na humildade de I've Seen It All ou na tristeza de 107 steps. Ou ainda pelo seu amor pelo musicais, presente, nomeadamente, na comovente interpretação de My Favorite Things de The Sound Of Music. Surge também acompanhada por Thom Yorke, vocalista dos Radiohead, que empresta a sua voz a I've Seen It All, uma das mais inspiradoras músicas alguma vez presentes no cinema.
Selmasongs é um organismo vivo, material e tão estranho como qualquer um dos seus protagonistas. A variedade de sons aproveitados do cenário que os rodeia, juntamente com a crueza das misturas electrónicas, dão vida a um membro fundamental de Dancer In The Dark. As canções. Björk e Lars Von Trier imaginaram e interpretaram da sua peculiar forma, um musical trágico. Ele na tela, ela no leitor de cds. Ambos em sintonia.
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posted by not_alone @ 14:30  |
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Antevisão: The Good Night |
Gwyneth Paltrow seguiu as pegadas da mãe, Blythe Danner, e tornou-se uma talentosa actriz. Jake Paltrow seguiu as pegadas do já falecido pai, Bruce Paltrow, e tornou-se num realizador de cinema. Juntos dão vida a The Good Night, uma história simples sobre um ex-cantor pop que tem uma crise de meia idade.
O elenco é ainda composto por Penélope Cruz, Danny De vito e Martin Freeman. |
posted by not_alone @ 01:18  |
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sábado, outubro 14, 2006 |
World Trade Center |

É sempre difícil inovar quando tudo o que há para saber sobre um assunto já foi esgotado e massacrado nos media. Todas as histórias reais já foram contadas num qualquer jornal, as imagens chocantes fizeram manchete de todos os telejornais, as teorias mais recôndidas passaram de voz em voz. Tendo tudo isto em conta, esperava-se de World Trade Center um ângulo diferente. Uma abordagem única, especialmente por ser um filme de Oliver Stone. Tal não acontece. É uma simplória visão dos aconteceimentos do 11 de Setembro, que nada acrescenta a tudo que foi documentado nos meios de comunicação.
De forma previsível, somos contemplados com cenas de melodrama barato. A técnica mais utilizada para o fazer é aquela que eu apelido de "slow-motion-drama". A câmera-lenta usada até à exaustão para realçar pormenores mais chocantes, que acaba por ter apenas o efeito contrário e, em vez de nos sensibilizarem, acabam por nos irritar. A câmera-lenta de um civil coberto de sangue com um olhar aterrorizado, a câmera-lenta de um resgate heróico, a câmera-lenta da mulher que soluça a perda do marido. Tudo o que é demais enjoa e Oliver Stone é uma náusea constante neste filme.
É certo que a história está leal aos reais acontecimentos, mas e então? Já não sabemos tudo o que se passou, já não estamos carecas de saber que os polícias nova-iorquinos são os melhores do mundo e que o 9/11 juntou a América numa gigante cadeia de solidariedade? E, convenhamos, a história não é assim tão heróica como isso. Os polícias limitaram-se a ficar soterrados todo o tempo até alguém os encontrar. Entretanto pensavam nas mulheres e nos filhos. Entretanto eu perdi todo o interesse.
Do outro lado da história, Maria Bello e Maggie Gyllenhaal são as esposas extremosas, que passam metade do tempo de filme a chorar compulsivamente. Os seus personagens são tão limitados como a quantidade de lágrimas que lhes caí do rosto. Mais uma vez, limitam-se a esperar que alguém encontre os seus maridos (preferencialmente vivos), mais uma vez pensam neles e nos filhos que poderão vir a crescer sem um pai e, mais uma vez também, eu perdi todo o interesse.
Entre o bocejo geral e o "slow-motion-drama" metido a martelo, salva-se a interpretação do olho direito de Nicolas Cage. Que por muito boa que seja, não salva a honra deste filme. Quer se goste ou quer não se goste, a verdade é que, tanto United 93 como Fahrenheit 9/11, conseguem ser mais originais na forma como abordam os mesmos acontecimentos.
World Trade Center parece seguir uma fórmula matemática para transmitir sentimentos, mas, por mais contas que façamos acabamos sempre com a sensação de que fomos enganados.

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posted by not_alone @ 11:50  |
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sexta-feira, outubro 13, 2006 |
O novo poster de The Prestige |
Fantástico! |
posted by not_alone @ 15:24  |
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quinta-feira, outubro 12, 2006 |
Thank You For Smoking |

À partida, quando ouvimos falar sobre um filme que aborda um tema polémico, como são os lobbies do tabaco, pensamos que será apenas mais uma campanha moralista anti-tabagista. Não é o caso.
Thank You For Smoking é uma sátira a todos os lobbies em geral, a quem os defende e a quem os acusa, sem esquecer os consumidores. Ninguém está a salvo das críticas que o argumento, baseado num livro de Christopher Buckley, atira. Desde o tabaco, ao senado, o álcool, as armas, a indústria cinematográfica e televisiva, passando ainda pelo jornalismo, qualquer boa organização é um potencial alvo a ridicularizar.
Aaron Eckhart começa a afirmar-se como um actor de peso, como também podemos confirmar em The Black Dahlia, mostrando que é preciso mais do que uma cara bonita para ser um leading man. Por outro lado, Maria Bello, depois do seu desempenho em A History of Violence, já merecia um papel mais desafiante do que estes insignificantes papéis secundários. Quem parece não ter remédio é a senhora Cruise. Katie Holmes tem mais uma interpretação ensonsa, sem expressão nenhuma e sem diferença deste para o seu personagem em Batman Begins.
Ainda que não fique na história, Thank You For Smoking é uma obra curiosa, com um extraordinário genérico inical (a fazer lembrar as séries televisivas Weeds ou Desperate Housewives), com um aguçado sentido crítico, acompanhado por um humor q.b. e para finalizar uma fotografia a lembrar as paredes de uma sala, amarelas do tabaco, curiosamente... Um filme a espreitar.

 Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 19:15  |
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quarta-feira, outubro 11, 2006 |
Música de fundo: Volver |
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posted by not_alone @ 11:19  |
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terça-feira, outubro 10, 2006 |
Top 10: Banda Desenhada no Cinema |
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posted by not_alone @ 18:02  |
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Sobre Mim |
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